Este ano, como sempre, os citizens voltaram a gastar muito
dinheiro. Sterling, Otamendi, De Bruyne e Delph custaram cerca de 200 milhões
de euros. Jogadores com muita qualidade, são boas adições ao plantel do
City mas para mim voltaram a descurar o reforço do plantel no seu todo, na sua profundidade. Não
nos enganemos, o City pode facilmente formar um onze fantástico:
XI - Hart, Zabaleta, Kompany, Otamendi, Kolarov,
Fernandinho, Touré, Silva, Sterling, De Bruyne, Aguero.
Top mundial. Onze para ser campeão em Inglaterra e para
brilhar nas provas europeias. No entanto, uma época é longa, existem lesões, um calendário apertado e com ele uma necessidade crónica de rotatividade. Estamos
numa fase crucial da época e o calendário apertou para o City, com jogos frente
ao Tottenham e ao Leicester, com a eliminatória para a Taça de Inglaterra com o
Chelsea, com a eliminatória da Liga dos Campeões frente ao Dínamo Kiev e com a
final da Carling Cup frente ao Liverpool. Com isto, frente ao Chelsea para a
Taça, o City apresentou o seguinte onze:
XI - Caballero, Zabaleta, Adarabioyo, Demichelis, Kolarov,
Fernando, A.Garcia, M.Garcia, Celina, Iheanacho, Faupala.
Olhando para o onze, só Zabaleta e
Kolarov supostamente são titulares. O City até tem opções, mas ou têm em
abundância para certos lugares, ou tem jogadores (demasiado) bem pagos que acrescentam
pouco ao plantel. Como exemplo, a questão dos laterais suplentes. Ou no ataque, onde para mim existem 4 números "10" nesta equipa (Touré, Silva, De Bruyne
e Nasri) e apenas 2 extremos (Navas e Sterling) fazendo com que jogadores como
Silva e De Bruyne acabem por deambular para as alas.
O City, com a contratação de Guardiola, tem agora uma
oportunidade fantástica de se afirmar, finalmente, como uma equipa regular na Europa. No
entanto, convém melhorar a distribuição dos milhões na profundidade do plantel.
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