sexta-feira, 11 de março de 2016

Xavi. Porque quem sabe, nunca esquece

Porque é impossível esquecê-lo quando se pretende falar sobre aqueles que melhor representam o bom futebol. Talvez o mais claro exemplo futebolístico do génio que cria arte para os outros, antes mesmo de a criar para si próprio. O expoente máximo de uma geração espanhola que aprendeu a dominar o jogo através da simplificação de processos, e de uma filosofia que marcou o Barcelona na história do futebol.

Porque, valorizando-se tanto neste espaço a tomada de decisão e a criatividade no futebol, ele é uma referência incontornável. O derradeiro pragmático. Tudo o que faz tem a objectividade como prioridade máxima. Todas as acções que toma têm como grande objectivo aproximar a sua equipa do golo, da vitória. Toda a criatividade que apresenta possui naturalidade. A naturalidade de quem sabe que só tendo a bola pode brilhar. De quem a protege e guarda, portanto, de forma instintiva. De quem apenas a entrega em segurança, porque sabe que ela tem o poder de ser o elemento mais vital de todo o jogo. 

No Qatar, ao serviço do Al-Sadd, continua a fazer aquilo que melhor sabe fazer, e que faz como ninguém. Quem sabe, nunca esquece, e para quem joga o futebol como ele, a idade não é um problema.

Eis Xavi Hernández. Em vídeo. Porque é um crime para o futebol não podermos mais vê-lo nos grandes palcos, semanalmente.



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