Não, apesar do título, este texto não é sobre a famosa série de televisão superiormente protagonizada por Kiefer Sutherland.
Agora que o mundial de futebol terminou é tempo de nos dedicarmos a questões mais domésticas.
A época 2014/15 já começou oficialmente. É verdade. Ainda a fase final do mundial ia a meio, no início do corrente mês de julho, e já se jogavam as primeiras pré-eliminatórias para a Liga dos Campeões Europeus e para a Liga Europa.
Por cá a bola também já vai rolando, com os primeiros jogos de preparação. As equipas estão em plena fase de pré-temporada, os treinadores preparam os jogadores que têm disponíveis e os dirigentes procuram as melhores oportunidades de compra e venda para montarem os melhores planteis possíveis. É um tempo em que todos os adeptos sonham, com esperança redobrada, em poder assistir a uma época em que os objetivos das equipas que apoiam sejam cumpridos.
A época 2014/15 já começou oficialmente. É verdade. Ainda a fase final do mundial ia a meio, no início do corrente mês de julho, e já se jogavam as primeiras pré-eliminatórias para a Liga dos Campeões Europeus e para a Liga Europa.
Por cá a bola também já vai rolando, com os primeiros jogos de preparação. As equipas estão em plena fase de pré-temporada, os treinadores preparam os jogadores que têm disponíveis e os dirigentes procuram as melhores oportunidades de compra e venda para montarem os melhores planteis possíveis. É um tempo em que todos os adeptos sonham, com esperança redobrada, em poder assistir a uma época em que os objetivos das equipas que apoiam sejam cumpridos.

Um campeonato profissional com 24 equipas pode não ser novidade na
Europa. Mas deve ser muito raro. E em Portugal é inédito. No espaço de 3
anos a 2ª Liga portuguesa cresceu, em número de clubes, 50%. De 16
passou para 22 com a integração de 6 equipas B e este ano passa para 24
por via de um alargamento cujas causas não são evidentes mas com efeitos
concretos: não houve despromoções na época passada!
O alargamento para 24 foi inicialmente justificado como base para uma mudança mais radical: a divisão da 2ª Liga em duas séries de 12, tendo como fundamento a redução de custos. Sim, porque uma deslocação de Chaves a Portimão não é nenhuma brincadeira. Porém essa proposta não foi aceite pela maioria dos clubes sem que se percebesse porquê. Talvez o sério risco que alguns clubes corriam em não defrontar o Benfica B sustente esta recusa...
O facto é que um campeonato a 24 implica 46 jornadas. Se lhe juntarmos um jogo na Taça de Portugal e três na Taça da Liga temos um mínimo de 50 jogos oficiais a disputar por estes clubes. E como o ano só tem 52 semanas e as competições param para férias, pré-época, compromissos das seleções e para a tradicional pausa natalícia é evidente que a calendarização não é fácil. Essa dificuldade comprovou-se. O campeonato tem 12 jornadas agendadas para quartas-feiras; há 2 períodos (em fevereiro e março) com 5 jornadas encaixadas no espaço de 2 semanas; entre 27 de julho e 31 de agosto há equipas que disputarão 10 jogos oficiais, juntando o campeonato à fase de grupos da Taça da Liga.
O alargamento para 24 foi inicialmente justificado como base para uma mudança mais radical: a divisão da 2ª Liga em duas séries de 12, tendo como fundamento a redução de custos. Sim, porque uma deslocação de Chaves a Portimão não é nenhuma brincadeira. Porém essa proposta não foi aceite pela maioria dos clubes sem que se percebesse porquê. Talvez o sério risco que alguns clubes corriam em não defrontar o Benfica B sustente esta recusa...
O facto é que um campeonato a 24 implica 46 jornadas. Se lhe juntarmos um jogo na Taça de Portugal e três na Taça da Liga temos um mínimo de 50 jogos oficiais a disputar por estes clubes. E como o ano só tem 52 semanas e as competições param para férias, pré-época, compromissos das seleções e para a tradicional pausa natalícia é evidente que a calendarização não é fácil. Essa dificuldade comprovou-se. O campeonato tem 12 jornadas agendadas para quartas-feiras; há 2 períodos (em fevereiro e março) com 5 jornadas encaixadas no espaço de 2 semanas; entre 27 de julho e 31 de agosto há equipas que disputarão 10 jogos oficiais, juntando o campeonato à fase de grupos da Taça da Liga.
As implicações em termos de custos, dimensionamento dos planteis, regime de treino, tempos de recuperação, incidência de lesões são mais ou menos óbvias. As futuras críticas ao modelo por parte de treinadores e dirigentes são expectáveis. A fraca adesão dos adeptos, principalmente nas jornadas disputadas a meio da semana, não espantará.
E fica a minha pergunta: como é que não aparece ninguém que ponha travão a tanto disparate?
E fica a minha pergunta: como é que não aparece ninguém que ponha travão a tanto disparate?
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